Soldado brasileiro estampado em edição do jornal Cruzeiro do Sul. Antes da adesão ao conflito uma expressão se popularizou no Brasil, "é mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".
É impressionante como alguns temas históricos são tão pouco trabalhados na internet. Apesar do grande número de curiosos, é visível a falta de informação de qualidade em nosso idioma, e isso ainda fica mais evidente quando o objeto de estudo é a História do Brasil. Com o objetivo de preencher esta lacuna foi inciado o projeto História Ilustrada, o imenso trabalho de realizar pesquisas e reunir informações de fontes confiáveis tem resultado em um rápido e satisfatório reconhecimento do público leitor.
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial é um tema muito interessante em diversos aspectos. O país comandado por Getúlio Vargas soube aproveitar ao máximo a sua inicial condição de neutralidade, e quando foi preciso quebrá-la, a decisão foi tomada com muita sabedoria. Por questões estratégicas que envolviam posicionamento geográfico e fornecimento de suprimentos, até o último momento alemães e americanos disputaram a aliança com os brasileiros. No final, com direito até a uma visita pessoal do presidente Roosevelt ao Brasil, Vargas optou por aderir à causa Aliada.
A simples colaboração geográfica do Brasil com as movimentações militares dos Estados Unidos já foi suficientemente importante para o andamento do conflito no front ocidental, mas a ajuda brasileira não parou por aí. Em 1944 foram enviados milhares de soldados para consolidar o avanço dos Aliados em território italiano. Durante a campanha na Itália, os pracinhas, como ficaram conhecidos os soldados da FEB (Força Expedicionária Brasileira) enfrentaram soldados da Itália fascista e posteriormente os temidos soldados nazistas. Entre centenas de missões e longos meses de combate, a mais importante conquista foi a vitória em Monte Castelo (Fevereiro de 1945) e a mais sangrenta vitória foi na Batalha de Montese (Abril de 1945).
Quem sobreviveu para contar a história denunciou a não tão amigável realidade dos pracinhas:
"O treinamento que tivemos no Brasil de nada serviu para nós lá na guerra. O armamento era antiquado, a alimentação era péssima, as questões de saúde eram compliacadas. (...) Havia também muita gente com problemas de dentição e se soldados que, antes de ingressarem no exército, jamais tinham calçado um sapato na vida."
"O treinamento que tivemos no Brasil de nada serviu para nós lá na guerra. O armamento era antiquado, a alimentação era péssima, as questões de saúde eram compliacadas. (...) Havia também muita gente com problemas de dentição e se soldados que, antes de ingressarem no exército, jamais tinham calçado um sapato na vida."
Ferdinando Palermo, veterano brasileiro da Segunda Guerra Mundial.
Getúlio Vargas e Franklin Delano Roosevelt em Natal, Rio Grande do Norte, 1943.
Soldados alpinos fascistas italianos capturados pelos brasileiros aguardam para serem interrogados em Viareggio, Itália, 1944 (Gli eroi Venuti dal Brasile).
Acampamento de soldados do 2° Escalão da FEB (Arquivo Diana Oliveira Maciel).
O Comando das Forças Aliadas na Itália examina as operações conduzidas pela FEB (Arquivo do Exército Brasileiro).
Enfermeiras Brasileiras com soldados da Força Expedicionária Brasileira em uma avião da FAB (Bernardes MMR, Lopes GT). A colaboração da FAB, juntamente com a participação de uma divisão de montanhas do exército americano, foi um fator importante para a conquista do Monte Castelo.
Movimentação da Força Expedicionária Brasileira na Itália (Arquivo do Exército Brasileiro)
Tropas brasileiras em Monte Castelo (Arquivo Diana Oliveira Maciel)
O General Otto Freter, comandante da 148ª divisão alemã, apresentando a rendição de sua tropa ao General brasileiro Zenóbio da Costa (Arquivo do Exército Brasileiro).
Prisioneiros da 148º Divisão de Infantaria alemã, sob controle da FEB (Gli eroi Venuti dal Brasile)
Soldados brasileiros nos Apeninos, em pleno inverno, posicionados contra as linhas de defesa alemãs (Horácio Coelho). Os soldados brasileiros chegaram a enfrentar temperaturas próximas aos -20ºC.
Tropas brasileiras em movimentação nos arredores de Montese (Ten. Cel. Manoel Thomaz Castello Branco).
Ponto conquistado nos Alpeninos defendido pela Força Expedicionária Brasileira com metralhadoras (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).
Um blindado M-8 do Esquadrão de Reconhecimento da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária entra em Montese, na Itália (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).
Evacuação de feridos após a conquista de Montese pela FEB (Marechal Floriano de Lima Brayner).
Soldado aliado vigia com uma carabina prisioneiros alemães após o término da guerra na Itália (Arquivo da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil Secção de São Paulo).
Banda oficial da companhia do Quartel General em Alessandria, no norte da Itália (Arquivo General Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira).
Fontes:
Bruno Henrique Brito Lopes
Graduando em História pela Universidade Católica de Pernambuco.
67 Comentários
Caramba!
ResponderExcluirMeu tio Avô Plínio Pitaluga esteve em combate na Itália! Contava várias histórias! abs a todos
ResponderExcluirE eu o conheci em Campo Grande. E também em Brasília quando fez da minha sala no EMFA de seu escritório para assuntos Febianos.Além do mais ainda lutou em tempos de paz. por reconhecimento e valorização dos ex- combatentes. Parabéns
ExcluirO que mais me deixa indgnado é de saber que a caterva maldita que goverma este país, estes ex-guerrilheiros, bandidos e neo-comunas conseguiram reverter a historia e renegar o mérito das Forças Armadas do Brasil submetendo-as ao crivo desta vergonhosa e mentirosa Comissão da Verdade, que só vê e beneficia o lado deles. SALVE AS GLORIOSAS FAAS DO BRASIL, e que Deus nos livre do nazismo, do fascismo e do comunismo.
ExcluirSeu Tio é um herói,
ExcluirO capitão Plínio Pitaluga destacou-se na campanha da FEB por sua atuação de comando arrojada e inovadora. Posteriormente, no Brasil foi promovido a general.
ExcluirCom ctza um herói! Assisti três palestras do General Pitaluga aqui em Cruz Alta-RS na Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos(EASA).Riquíssima aprendizagem ao ter a honra em participar das mesmas já que foram fechadas aos Sargentos Alunos que estavam no Curso.
ExcluirUauuu Um dos heróis corajosos!
ExcluirParabéns.
ExcluirCaraio kkkkk meu tio avo também.
ExcluirUm tio avô meu morreu, de nome Virgílio. Sabe aonde posso conseguir uma lista com o nome de todos q morreram nas batalhas? 47 99753-0523 meu contato. Obrigado
ExcluirFaltou a lendária imagem do Sgt Max Wolf Filho!
ResponderExcluirLendário Max Wolf Filho, verdadeiro herói BR!
ExcluirGostei muiiiiiiiiiiito !!!!!!
ResponderExcluirMaravilha. Meu pai Amadeu Antonio de Araújo tava no meio desses heróis brasileiros.
ResponderExcluirparabens.
ExcluirUm tio avô meu morreu, de nome Virgílio. Sabe aonde posso conseguir uma lista com o nome de todos q morreram nas batalhas? 47 99753-0523 meu contato. Podendo me ajudar. Obrigado
Excluir"A cobra vai fumar" foi uma expressão criada naquela epoca por estrangeiros, que desacreditando , disseram que era mais fácil uma cobra fumar que nos ganhassemos a guerra. Entretando, poucos contam, mas esses soldados foram verdadeiros heróis, que por mais que existissem situação precarias, eles ganharam a guerra. Se não me engano, foram enviados milhões e cerca de 500 morreram. Então, eles colocaram em seus uniformes, na lateral, a seguinte frase: "A cobra vai fumar", uma grande defesa do Brasil naquela epoca.
ResponderExcluirPrezada Ana, permita-me somente uma correção que em nada diminui o mérito de nossas forças: foram enviados milhares (nao tenho o número exato agora), mas nao milhões. Ressalto que a Marinha e a Força Aérea brasileiras participaram também ativamente da guerra.
ExcluirA expressão relativa à "cobra fumando" não foi invenção de " estrangeiros", e sim dos próprios brasileiros. Consta inclusive que foi o próprio Getúlio quem teria dito a frase. O efetivo total da FEB foi de pouco mais de 25 mil homens, e não de "milhões".
ExcluirAliás, não se tratava de "ganhar a guerra", e sim de que seria mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil "ir à guerra". Isso por causa das imensas dificuldades logísticas, e sem o apoio americano isso não teria acontecido. O efetivo seria de 100 mil homens, mas no fim ficou em apenas 1/4 desse número. O maior inimigo da FEB não era o externo, e sim o interno. Previa-se um fracasso estrondoso na Itália, e isso não ficou muito longe de acontecer, pois as tropas não tinham nenhum treinamento adequado e todo o equipamento foi fornecido pelos americanos, inclusive as fardas. O frio foi um enorme problema, assim como a ambientação. Os oficiais americanos queixavam-se muito dos brasileiros, com relação à suas lideranças fracas, sua falta de limpeza e descuido com o armamento e veículos. Só depois de algum tempo, após Monte Castelo, foi que as coisas melhoraram.
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ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/PontaPoraLinhaDoTempo?ref=bookmarks
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ResponderExcluirOrgulho de ser Brasileiro! Infelizmente, nossa atual geração nem sabe desses acontecimentos. Hoje somos classificados por nós mesmos como HUE BR... talvez seja pela péssima administração que temos hoje em nosso país. Mas uma coisa é verdade: TENHO orgulho de ser BRASILEIRO, não importa o que aconteça. Sempre farei de tudo para mostrar ao mundo que este país é SIM! o melhor país do mundo.
ResponderExcluirEstou emocionada com a história. Nunca. Em nenhum livro de estudos,desde o ensino fundamental ao médio ouvi falar desta participação do Brasil na guerra.
ExcluirQue Deus nos perdoe pelo nosso egoismo.
ResponderExcluirJá tive o prazer de conversar com um ex-soldado brasileiro que participou da segunda guerra mundial. Foi uma espécie de entrevista para o trabalho de história. Até hoje me lembro da dificuldade que tive para entendê-lo, por conta de ser um idoso bem próximo ao fim da vida. Lembro-me também das imagens que me mostrou e não esquecerei das lágrimas que ele derramou ao relatar tudo que passou a partir do momento que chegou à Itália...
ResponderExcluirVC TERIA ESTA ENTREVISTA DISPONÍVEL? OBRIGADA
ExcluirO meu pai participou dessa Segunda Guerra Mundial, infelizmente ele veio a Orbito no dia 26/10/2021, esta completamente LÚCIDO, mais nunca comentou nada sobre os acontecidos, ele não gostava de relembrar o passado, era um homem muito queto, conservador, não era de muitas conversas.
Excluirinfelizmente é verdade, muito pouco se conta sobre a participação do Brasil na guerra, que foi de grande importância. Os soldado são verdadeiros heróis tendo em vista tudo que tiveram que passar sem ao menos terem recebido um tratamento adequado. Aqui em BH tem um museu da FAB onde ex-combatentes ainda se vestem com fardas e contam muitas histórias sobre o que viveram lá, com um orgulho estampado em cada palavra haha, mostram as armas, objetos usados, contam sobre as estratégias, alem de apontarem, emocionados, colegas em fotos. Tenho muito orgulho também ao ver essas imagens e ler um pouco sobre o que foi feito. Parabéns ao site por retomar isso e nos mostrar mais sobre nossa história!
ResponderExcluirBrasil acima de tudo!
ExcluirGostei de tudo que li...coleciono tudo que posso sobre a II Guerra mundial, em especial dos nossos heróis, os combatentes da FEB e FAB, sou muito grata por tudo.Um abraço e obrigado
ResponderExcluirGostei de tudo que li...coleciono tudo que posso sobre a II Guerra mundial, em especial dos nossos heróis, os combatentes da FEB e FAB, sou muito grata por tudo.Um abraço e obrigado
ResponderExcluirO que tenho a dizer é que infelizmente o brasileiro não dá muito valor ás suas tradições mais importantes, como a participação dele na 2ª grande guerra. Nasci em 1943, no R. J., meu pai era cabo da Polícia Militar nessa época. Mas mesmo assim, ele me narrava os problemas que foram acarretados com aquele conflito mundial; mesmo não participando de todo aquele episódio diretamente. No entanto ele permanecia semanas e semanas seguidas de prontidão no seu quartel. O que posso dizer é que tenho um profundo orgulho de nossos militares que lutaram ou mesmo perderam as suas vidas para nos defender das garras do nazismo fascista e das conseqüências que adviriam, caso não vencessem o poder e a loucura de A. Hitler.
ResponderExcluira foto do soldado vigiando prisoneiro não é um soldado brasileiro e um soldado da divisao 91 bufallo
ResponderExcluirJá vi legenda dessa foto destacando que era soldado brasileiro.
Excluira divisão 92
ResponderExcluirSinto profundo orgulho da Força Armada Brasileira
ResponderExcluirO então capitão Plinio Pitaluga, comandante do Esquadrão de Reconhecimento, sempre se orgulhava de ter comandado mais de 200 homens e apenas 4 terem morrido durante a campanha! O Segundo Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, o Segundo Sargento Pedro Krisnk, O Cabo Benedito Alves e o Soldado Bernardino Silva.
ResponderExcluirMuito boa materia e otimas fotos. Apenas aquela onde tem o monte Castelo...não é o Monte Castelo e sim Rocca Corneta.
ResponderExcluirOs Estados Unidos adoram fazer filmes de guerra para mostrar supremacia militar, por que o Brasil não faz um filme sobre esta vitória em monte castelo ??
ResponderExcluirPorque temos um maldito governo e classe artística esquerdista-vermelha FDP da vida, só por isso :(
ExcluirQue DEUS abençoes os homens e mulheres que fazem parte desta história
ResponderExcluirSOU FILHO DE EX COMBATENTE Valdivino Pereira dos Santos,desaparecido a muitos anos gostaria de saber sobre os benefícios do mesmo,ele sofria de esquecimento e desapareceu de Governador Valadares-Mg.
ResponderExcluirMinha mãe ou filhos tem algum direito por ele ter sido um soldado do exercito brasileiro?? foi a guerra e voltou doente,nunca recebemos nada. O mais quero e saber de seu paradeiro,se vivo ou morto.
Atenciosamente:
Você precisa procurar um advogado, interessado no caso e dos bons que estudou realmente.
ExcluirSó pode ser brincadeira meu avó ta ali na foto, Evacuação de feridos após a conquista de Montese pela FEB
ResponderExcluirEstá faltando fotos da força aérea!!!
ResponderExcluirO que mais me revolta é que nessas historias da FEB,que nunca menciona o maior herói brasileiro o sergipano Expedicionário: Zacarias Isidoro Cardoso:Apelidado ( SD CARDOSO)apelidado por seus superiores o Louco e Leão de Pisa ( Itália) será por ele ser nordestino ? ou por ser um simples soldado e chegando até o posto de sargento?O mesmo ganhou medalha que só 04 pessoas no mundo ganharam ( A Silver Star) vejamos essa breve historia de um verdadeiro herói brasileiro:Zacarias Cardoso embarcou para lutar contra o nazifascismo na Europa em janeiro de 1944, pouco mais de um ano e meio depois do Brasil ter declarado guerra ao Eixo. Ele lutou em diversas batalhas na Itália, participando de momentos célebres da história mundial, como a Tomada de Montese.
ResponderExcluirO então soldado Cardoso era conhecido por sua bravura no campo de guerra. Entre os colegas, era chamado de ‘O Louco de Pisa’, por conta das missões de alta periculosidade que aceitava executar, mesmo não sendo obrigado a fazê-las.
Uma delas consistia em avançar nos campos minados à frente da tropa, arriscando a vida para achar uma passagem segura para os combatentes aliados. Conta-se que, ciente desses feitos, o ex-presidente Castelo Branco o apelidou de ‘Meu Leão’.
Segundo um dos 11 filhos de Izidoro, Joaquim de Menezes Cardoso Neto, a valentia rendeu ao militar diversas comendas e homenagens nacionais e estrangeiras. Entre elas, estão as medalhas ‘Sangue do Brasil’ – por um ferimento de guerra ocorrido na comuna italiana de Porretta Terme – e ‘Silver Star’, concedida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta última era bastante especial para Zacarias. “Só quatro pessoas no mundo ganharam”
Como é comum entre os guerreiros, Cardoso escapou diversas vezes da morte. Certa vez, só não teve o coração perfurado por uma bala devido a uma medalha de Santa Terezinha que carregava no peito – de onde os médicos tiveram que retirá-la depois do ferimento.
Em seu último combate, ocorrido em Montese, Zacarias foi atingido por uma granada nas costas. Conseguiu resistir apenas porque uma enfermeira o viu nos escombros e percebeu que estava vivo. O curioso é que a enfermeira, entre as muitas dos Aliados, era a tenente Joana Simões de Araujo, sergipana de Riachão do Dantas.
Tanta coragem acabou resultando em marcas dolorosas: lesões de batalha desfiguraram as mãos e o tórax do sargento. Do combate em que recebeu a ajuda de Joana Araujo, saiu sem um dos pulmões. Mesmo a guerra tendo acabado em 1945, voltou para Maruim apenas em 1947, depois de 19 cirurgias e meses de recuperação.
Aos filhos, Cardoso contava ter decidido ir à guerra depois de presenciar o bombardeio alemão de dois navios brasileiros na costa sergipana. Dizia não ter medo das bombas e projéteis. Temia apenas o frio europeu – nada que o pudesse apavorar sessenta anos depois de retornar ao calor da terra natal. “Ele era um cara preparado para morrer”.Esse é o verdadeiro herói brasileiro.( SGT: Zacarias Cardoso)
Muito bom saber a história deste combatente. Se vc não compartilhasse aqui, eu nunca iria saber dele provavelmente. Obrigada. Eu como nordestina (de Salvador), gosto de conhecer histórias de pessoas assim, as quais o Brasil insiste em renegar....só lembra do NE nas férias ou carnaval.....
ExcluirHistória de coragem e heroísmo. Merece ser contada no Wikipédia. Já tem?
ExcluirO que mais me revolta é que nessas historias da FEB,Nunca menciona o maior herói brasileiro o sergipano Expedicionário: Zacarias Isidoro Cardoso:Apelidado ( SD CARDOSO)apelidado por seus superiores o Louco e Leão de Pisa ( Itália) será por ele ser nordestino ? ou por ser um simples soldado e chegando até o posto de sargento?O mesmo ganhou medalha que só 04 pessoas no mundo ganharam ( A Silver Star) vejamos essa breve historia de um verdadeiro herói brasileiro:Zacarias Cardoso embarcou para lutar contra o nazifascismo na Europa em janeiro de 1944, pouco mais de um ano e meio depois do Brasil ter declarado guerra ao Eixo. Ele lutou em diversas batalhas na Itália, participando de momentos célebres da história mundial, como a Tomada de Montese.
ResponderExcluirO então soldado Cardoso era conhecido por sua bravura no campo de guerra. Entre os colegas, era chamado de ‘O Louco de Pisa’, por conta das missões de alta periculosidade que aceitava executar, mesmo não sendo obrigado a fazê-las.
Uma delas consistia em avançar nos campos minados à frente da tropa, arriscando a vida para achar uma passagem segura para os combatentes aliados. Conta-se que, ciente desses feitos, o ex-presidente Castelo Branco o apelidou de ‘Meu Leão’.
Segundo um dos 11 filhos de Izidoro, Joaquim de Menezes Cardoso Neto, a valentia rendeu ao militar diversas comendas e homenagens nacionais e estrangeiras. Entre elas, estão as medalhas ‘Sangue do Brasil’ – por um ferimento de guerra ocorrido na comuna italiana de Porretta Terme – e ‘Silver Star’, concedida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta última era bastante especial para Zacarias. “Só quatro pessoas no mundo ganharam”
Como é comum entre os guerreiros, Cardoso escapou diversas vezes da morte. Certa vez, só não teve o coração perfurado por uma bala devido a uma medalha de Santa Terezinha que carregava no peito – de onde os médicos tiveram que retirá-la depois do ferimento.
Em seu último combate, ocorrido em Montese, Zacarias foi atingido por uma granada nas costas. Conseguiu resistir apenas porque uma enfermeira o viu nos escombros e percebeu que estava vivo. O curioso é que a enfermeira, entre as muitas dos Aliados, era a tenente Joana Simões de Araujo, sergipana de Riachão do Dantas.
Tanta coragem acabou resultando em marcas dolorosas: lesões de batalha desfiguraram as mãos e o tórax do sargento. Do combate em que recebeu a ajuda de Joana Araujo, saiu sem um dos pulmões. Mesmo a guerra tendo acabado em 1945, voltou para Maruim apenas em 1947, depois de 19 cirurgias e meses de recuperação.
Aos filhos, Cardoso contava ter decidido ir à guerra depois de presenciar o bombardeio alemão de dois navios brasileiros na costa sergipana. Dizia não ter medo das bombas e projéteis. Temia apenas o frio europeu – nada que o pudesse apavorar sessenta anos depois de retornar ao calor da terra natal. “Ele era um cara preparado para morrer”.Esse é o verdadeiro herói brasileiro.( Sgt: Zacarias Cardoso)
Grande exercício muito bom para a história donosso pais nossa capital Recife,Pernambuco!!
ResponderExcluirGrande guerra nossos pracinhas brasileiros sem exceção por qualquer problema que houve ou aconteceu história do nosso pais grande grande mundial conflito entre nações armadas muitos perderam suas vidas e outros retornaram para casa sãos e salvos de uma bala no peito nosso pais teve participação nesse grande conflito armado perdemos filhos de nossa pátria grande guerra motivada por um governo que enganou a muitos governantes de outras e várias nações teve grande relevância a quantidade de pessoas mortas nesse conflito americanos do norte,ingleses,franceses,brasileiros etc...!!História que deveria ser mais faladas em nossas salas de aula pelos nossos mestres e mestras nossos professores e professoras nunca deve ser esquecida pois no meu pensamento eu acho tenho por min que não haverá mais um conflito assim do tipo presencial e sim por feito por usinas nucleares o que devemos nós preparar porque armas nucleares destroem metade da uma humanidade escutamos rumores de uma terceira guerra mundial que está para acontecer que envolvera o países do mundo todo muitas pessoas irão sentir na pele esse grande acontecimento mais na meu segundo pensamento tenho dúvidas sobre esse terceiro grande conflito mundial pois acho uma loucura e se tiver quer acontecer mesmo acontecerá e ninguém poderá impedir essa grande guerra estudo muito sobre história geral e mundial histórias das nações mundiais promover a paz não podemos pois somos falhos em algumas loucuras que tentamos fazer pois não existe crime perfeito ou invenções perfeitas pode dar errado ou pode dar certo ninguém sabe!!o que e certo?e o que e errado?dai fica uma um percepção!!Lembrança e forte abraço a todos valeu.
ResponderExcluirpoucos brasileiros sabem que em natal RGN ate hoje vivem muitos descendentes de europeus . pena que nosso povo nem sabem, respeitar os que fugindo de guerras escolheram a sua nova terra chaada de natal, por ter um porto onde desembarcavam e la viverao ate morrer aos 102 anos como meus avos,
ResponderExcluirBom dia. A foto descrita como sendo o Gen Otto Fretter Pico parlamentando com os brasileiros não corresponde à verdade. Os da foto são "parlamentários" alemães preparando a rendição. O Gen Fretter Pico só vai aparecer bem depois. Existem fotos mostrando o general conversando com o Gen Olympio Falconiére da Cunha.
ResponderExcluirAOS PRACINHAS BRASILEIROS,TODO MEU CARINHO,RESPEITO,E ADMIRAÇÃO,POIS SÃO NOSSOS HEROIS MODERNOS,JÁ QUE TIVEMOS TANTOS,QUE OS PRECEDERAM;INFELIZMENTE,ESSA NOVA GERAÇÃO,DESINFORMADA,E DESISTIMULADA,NÃO DÁ O DEVIDO VALOR,AO SACRIFICIO DESSES HOMENS VALOROSOS,A QUEM A PÁTRIA TANTO DEVE.O PODER PUBLICO,NÃO CUMPRE O SEU PAPEL,PORQUE É MANIPULADO POR BANDIDOS POLÍTICOS,QUE NÃO TÊM O MENOR INTERESSE DE FORMAR NOSSOS JOVENS,NO AMOR À PÁTRIA.
ResponderExcluirO meu Bisavo Paulino Ferreira, este nessa Guerra, ele foi para a italia e voltou sem ferimentos, minha mãe conta que ele vivia lembrando e contando as historias de lá, ela conte que ele falava que, ele sempre ficara recolhendo os outros soltados aliados que estavam mortos, e no dia que ele foi para o fronte, os inimigos ergueram a " a bandeira da paz" a bandeira branca, ele saio de tefé AM e voltou vivo, ele morreu tentando receber os seus pagamentos de direito, e nunca o governo pagou a ele.
ResponderExcluirOnde acho essas imagens em HD? Meu avô lutou na Itália e queria revelar umas fotos dessas
ResponderExcluirGrande bosta. Brasil só serviu como 'bucha de canhão'não auxiliou praticamente em nada sendo que só entrou no finalzinho da guerra. Grande orgulho, idiota e ufanismo por esse país de merda.
ResponderExcluirTeu c...seu infeliz.
ExcluirBrasil venceu várias batalhas e, inclusive, tomou o monte castelo. Que pena vc não conhecer a história e não valorizar nossos militares que deram o sangue na guerra.
ExcluirBrasil venceu várias batalhas e, inclusive, tomou o monte castelo. Que pena vc não conhecer a história e não valorizar nossos militares que deram o sangue na guerra.
ExcluirSão heróis que infelizmente não são lembrados nas escolas e em muitos livros de história.
ResponderExcluirmeu bisavo tbm serviu na segunda guerra, nao conheci, mas dizem que o cara era violento, e quando falava da guerra ficava com sangue nos olhos...
ResponderExcluirmalditos chucrutes!!!
sou amazonense!!
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ResponderExcluirSalve nossas Forças Armadas, que DEUS os abençoe, se precisar, a cobra vai fumar novamente!!!
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