Algo relativamente novo, mas que se conecta diretamente aos exemplos citados acima, é o uso de jogos digitais como ferramenta de aprendizado. Esses jogos, que já invadiram os lares brasileiros desde a década de 1990, tornaram-se cada vez mais populares e hoje constituem uma indústria que fatura anualmente mais do que o cinema em todo o mundo. Do ponto de vista artístico, os jogos eletrônicos muitas vezes podem ser comparados ao cinema, pois são capazes de contar histórias. O grande detalhe aqui é que as histórias são interativas e permitem ao usuário vivenciar os personagens apresentados.
Os jogos eletrônicos mencionados estão disponíveis em diversas plataformas, e é importante ter em mente que, sobretudo, são obras de entretenimento. Apesar de se inspirarem em fatos reais, contêm, em alguma proporção, elementos de ficção, assim como filmes, músicas e livros.
1 - Call of Duty - O primeiro e mais popular item da lista é a franquia de Tiro em Primeira Pessoa (FPS, na sigla em inglês) Call of Duty, que permite vivenciar batalhas ambientadas em contextos históricos reais. Aqui você terá a oportunidade de entender um pouco sobre como poderia ser a experiência de estar numa Guerra Mundial, ou mesmo participar de batalhas especuladas no tempo da Guerra Fria mas que nunca de fato aconteceram.
2 - Red Dead Redemption - Publicado pela mesma desenvolvedora do GTA, Red Dead é uma série de dois jogos que se passa na era de ouro do Velho Oeste dos Estados Unidos. Esse jogo de mundo aberto em terceira pessoa proporciona uma imersão incrível e surpreende com o realismo observado nos mínimos detalhes vivenciados no jogo.
3 - Assassin's Creed - Talvez a franquia de maior sucesso da desenvolvedora francesa Ubisoft, a saga Assassin's Creed mistura ficção científica com história real para inserir os jogadores em diferentes civilizações e momentos históricos diversos, abordando desde a Grécia Antiga, Egito Antigo, Idade Média, Revolução Francesa e tantos outros mais. Os títulos mais recentes do jogo combinam a experiência de mundo aberto em terceira pessoa com elementos de furtividade e RPG.
4 - Sekiro - Este é o primeiro exemplo da lista que não constitui uma saga de jogos, mas um título único. Sekiro é um jogo ambientado no Japão Feudal, que se assemelha em muitos aspectos à saga Assassin's Creed, citada no item acima.
5 - This War of Mine - Assim como o Sekiro, trata-se de um jogo único e não uma franquia. No entanto, este jogo se diferencia bastante de todos os outros já citados. This War of Mine transporta os jogadores para o Cerco de Sarajevo, durante a Guerra da Bósnia, onde gerenciam um abrigo com civis que tentam sobreviver entre a escassez de recursos e o estresse de lidar com todo aquele contexto.
7 - Crusader Kings - Aqui começamos a desbravar um território mais de nicho, incorporando elementos de estratégia mais aprofundados, que nem todo jogador vai se interessar. A saga Crusader Kings é um exemplo de jogo de estratégia baseada em turnos que pode ser considerado um intermediário entre jogos de computador e tabuleiro. Nele, os jogadores são responsáveis por conduzir uma dinastia ao longo dos séculos, sendo capazes de formar alianças, arranjar casamentos reais, fazer guerra e paz.
8 - Anno 1800 - E se você misturar um pouco a ideia de governar um território com os consagrados "simuladores de cidade" como Cities Skylines e SimCity? A saga Anno, também da Ubisoft e já citada neste artigo, propõe um simulador de cidade ambientado em momentos específicos da história. Trazendo ao jogador a oportunidade de imaginar as barreiras temporais de tecnologia e infraestrutura vividas pela sociedade em cada período.
9 - Civilization VI - Também seguindo o estilo de "desenvolva uma civilização histórica", existe o jogo Civilization, que já está em sua sexta edição e mistura elementos em turnos observados em Crusader Kings com o dinamismo de um simulador de cidade e uma boa dose de combate. Este jogo marcou gerações e ainda hoje é aclamado pela comunidade gamer.
10 - Age of Empires IV - O último jogo desta lista é, juntamente com Civilization, um dos mais antigos já lançados. Age of Empires, que na edição atual conseguiu superar as anteriores em qualidade e jogabilidade, explora o desenvolvimento de civilizações com bastante enfoque em combate. Diferentemente de Civilization, uma partida de Age of Empires não é baseada em turnos, e sim em tempo real.
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